On 06:50 by Koji Sakamoto   3 comments
Uma jovem chegou à Igreja com muita angústia, depressão e crises nervosas. Tinha medo de tudo, de sair de casa, de viajar, de ficar em casa sozinha. Ela ficava o dia todo com a irmã, pois não conseguia ficar só. Fazia terapia, mas não melhorava. Conheceu a Igreja e passou a receber no mínimo, três Johrei por dia. Mesmo assim, ainda chorava muito, em casa não tinha força para fazer nada. Ela e o marido começaram a fazer as aulas e receberam o Ohikari.
Lendo os Ensinamentos, começou a sentir-se mais confiante e a entender melhor o processo de purificação. Um dia, veio assistir a uma aula em que eu relatei a importância de se pedir perdão aos pais e expressar-lhes nossa gratidão.
“Mas meu pai já faleceu há dez anos. Eu não consegui nem ir ao enterro, não vou ao cemitério porque me sinto mal. Como vou pedir perdão?” – indagou ela. “Vou dar-lhe uma missão: vá até o cemitério, faça a limpeza da campa, faça oração e peça perdão ao seu pai” – orientei-a.
Ela teria que vencer vários medos para praticar o que falei: primeiro, viajar (pois o pai estava enterrado em outra cidade); segundo, ir ao cemitério. Ela saiu da reunião chorando muito, e um amigo lhe disse para pedir forças a Deus e a Meishu-Sama que tudo daria certo.
Recebeu Johrei e conversou muito com Deus e Meishu-Sama diante do altar. Por duas semanas, fui perguntando se já havia conseguido, mas ela não encontrava coragem para ultrapassar as barreiras interiores e espirituais. Mas, na semana seguinte, tomou a decisão de ir de qualquer maneira. Dois dias depois, foi com a mãe à cidade onde o pai estava enterrado. Na viagem, tudo transcorreu bem. Ela relatou:
“Quando cheguei em frente ao cemitério, vi que me havia esquecido da água e do pano para a limpeza do túmulo e, em frente dele, me senti mais calma, sentindo uma enorme emoção. Era como se tivesse encontrado novamente meu pai. Chorando, comecei a limpar o túmulo com minhas mãos, arrancando também o mato que estava em volta. Coloquei as flores e sentei. Conversei muito com ele. Pedi perdão por todas as minhas omissões, que percebi serem inconscientes, e agradeci por tudo o que ele havia feito por mim. Orei por ele. Senti que estava vivendo um momento mágico, inexplicável em palavras. Não senti pressa nenhuma de ir embora. No mesmo local, abracei minha mãe e também agradeci muito a ela, pedindo-lhe perdão. Agradeci, pela minha primeira vez, ao marido de minha tia, por cuidar durante todos aqueles anos da conservação do túmulo de meu pai. Voltamos para São Paulo e a emoção que sentia era tão grande que pedi para ir à Igreja para agradecer a Deus e Meishu-Sama o imenso presente: o encontro com meu pai. A Igreja já estava fechada e, assim mesmo, agradeci do lado de fora.
A partir desse fato, essa jovem melhorou totalmente, venceu seus medos e dua vida se tornou um milagre contínuo. A cada medo que via que tinha superado, aumentava sua gratidão por Deus. Hoje, consegue dirigir o carro sem medo e, o mais importante: antes precisava de alguém junto – ou o marido ou a irmã – permanentemente, transtornando a vida de todos. Agora, tudo já foi superado.

3 comentários:

  1. Boa tarde REV.Sakamoto:me recordo desse caso e com sua orientação ela conseguiu superar essa purificação,mudando o sentimento :com perdão e gratidão....Lembranças a Carmem Lùcia e muitas saudades...

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  2. Muito Obrigada!!!!! Como sempre suas orientações, tão maravilhosas....obrigada compartilhei...

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  3. Muito obrigado sensei por suas orientacoes....sabe eu vou passar pra una amiga.....abracossssss

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