On 17:18 by Koji Sakamoto   No comments

A jovem desta história era uma pessoa autoritária e rebelde. Mas me disse que antes de conhecer a Igreja era ainda pior... Fico imaginando como devia ser...
Seus pais se separaram e, após alguns anos, a mãe faleceu. Ela era revoltada com esses dois fatos, não os aceitava de jeito nenhum. Tomava calmantes, não tinha vontade de viver, só chorava, era uma adolescente sem vida, dizendo que queria morrer. Nem se preocupava com o pai e a avó, que sofriam por vê-la assim.
Tudo isso a levou a uma gastrite nervosa e, por esse motivo, ela veio conhecer a Igreja. Tornou-se membro e passou a assistir às minhas aulas semanais para jovens. Em uma das aulas, pedi a todos que copiassem cinco vezes os Ensinamentos. “Não julgueis” e “Não julgue”. Com essa prática, ela foi despertando para o quanto julgava seus pais e foi percebendo o tamanho do seus erros e do seu egoísmo. Passou a sentir vontade de construir o paraíso em seu lar: ministrava Johrei no pai para que ele a perdoasse e encontrasse alguém que o fizesse feliz. Antes, ela não admitia a ideia de alguém substituindo o lugar de sua mãe, mas percebeu que essa atitude era que ela não aceitasse, veio lhe falar que estava namorando e queria se casar. Mas, para surpresa dele, ela ficou muito feliz e o abraçou. O pai, emocionado, ficou com os olhos embaçados e chorou, dizendo: “Se eu morresse hoje, morreria feliz.”
Com sua mudança de postura, encaminhou o pai e sua futura esposa para a Igreja, sendo que ambos tornaram-se membros, bem como seu irmão e cunhada. A paz voltou ao seu lar. Conseguiu construir o paraíso, primeiro em seu coração e, como consequência, em casa. Mas ela ainda sentia que faltava algo. Precisava pedir perdão à mãe.
Durante um culto da Sede Central, teve uma sensação forte. Sentiu à presença de sua mãe e toda mágoa que tinha acabara de verdade. Chegando em casa, escreveu em seu diário:
“Mamy, mesmo você tendo se separado do papai, hoje entendendo tudo; compreendendo-a e a amo. Faz tempo que me tornei messiânica, mas não a deixo em paz porque a julgo no pensamento. Hoje, peço-lhe perdão e agradeço demais por ter me colocado no mundo, educado, ter sido minha amiga fiel. A força, de hoje em diante, será minha. Perdoe-me por julgá-la e seja feliz, aí no Mundo Espiritual. Ajude-me a construir o Paraíso Terrestre.”

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