On 16:49 by Koji Sakamoto   1 comment

Há uma história que ilustra bem essa idéia. “Numa aula de Filosofia, o professor, para demonstrar um conceito para seus alunos, pegou um vaso de boca larga e dentro colocou, primeiramente, algumas pedras grandes. Perguntou à classe: “Está cheio?”

Pelo que viam, o vaso estava repleto, por isso, os alunos foram unânimes em responder afirmativamente. Então, o professor pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as pedras grandes. E ele perguntou novamente aos alunos: “E agora, está cheio?”

Desta vez, alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu: “Sim!”

Continuando, o professor levantou uma lata de areia e começou a derramá-la no vaso. A areia preencheu os espaços entre as pedras e os pedregulhos. E, e pela terceira vez, o professor perguntou: “Então, está cheio?”

Agora, a maioria dos alunos estavam receosos, mas novamente muitos responderam que sim. Finalmente o professor pegou um jarro com água e despejou o líquido dentro do vaso. A água encharcou e saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou para a classe: “Qual o objetivo desta demonstração?”

Um jovem e “brilhante aluno levantou a mão e respondeu: “Não importa o quando a agenda da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá espremer dentro mais alguma coisa!”

“Não exatamente”, respondeu o professor. “O ponto é o seguinte: a menos que você, em primeiro lugar, coloque as pedras grandes dentro do vaso, nunca mais conseguirá colocá-las lá dentro. Vamos, experimente”, disse o professor ao aluno entregando-lhe outro vaso igual ao primeiro, com a mesma quantidade de pedras grandes, de pedregulhos, de areia e de água.

O aluno começou a experiência colocando a água, depois a areia, depois os pedregulhos e por último tentou colocar as pedras grandes. Verificou, surpreso, que elas não couberam no vaso. Ele já estava repleto com as coisas menores. Então, o professor explicou para o rapaz: “As pedras grandes são as coisas realmente importantes de sua vida: seu crescimento pessoal e espiritual. Quando você dá prioridade a isso, as demais coisas se ajudarão por si só: seus relacionamentos (família e amigos), suas obrigações (profissão e afazeres), seus bens e direitos materiais e todas as demais coisas menores que completam a vida. Mas, se você preencher sua vida somente com as coisas pequenas, então aquelas que são realmente importantes nunca terão espaço. Recomece. È uma boa sugestão. Esvazie seus vasos (mental, emocional) e comece a preenchê-los com as pedras grandes. Ainda há tempo. Ainda é tempo. Sempre é.”

O conselho deste professor é bastante sábio. A grande questão é descobrir o grau de importância das coisas para saber priorizar. Geralmente, o ser humano inverte essa ordem, preferindo realizar as coisas fáceis em primeiro lugar. É a sensação pseudo-verdadeira de estar sendo mais útil, fazendo mais coisas. Mas alguém só estará sendo útil se estiver realizando o que precisa (e é importante) realmente ser feito. Perde-se tento tempo com minúcias sem relevância que, muitas vezes, perde-se também a chance de colocar “as pedras grandes” na vida. Acumula-se muito “pedregulho”, ocupando o espaço do que é precioso. Não é que as coisas menores não tenham importância. Tudo tem a sua razão de existir. É por esse motivo que a ordem é fundamental. Sem ela, perde-se o foco e o referencial. Encontrar a essência em tudo é o primeiro passo para ser feliz. Como afirmou o professor: sempre é tempo. Mas o tempo passa e não volta. Por isso, não deixe o presente escapar com recordações ou preocupações infundadas. A grande chance é sempre agora. E pode ser único.

Texto retirado da revista Nova Era

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